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Os materiais fundidos e forjados têm uma enorme aplicação em diversos segmentos industriais. Por isso, os Ensaios Não Destrutivos são essenciais para a manutenção da produtividade nesta área, já que evitam paradas imprevistas provocadas por alguma falha durante os processos de produção. Os métodos de Ultrassom, Líquido Penetrante e Partículas Magnéticas são os mais utilizados pelas empresas do setor. A escolha do ensaio depende das características geométricas da peça a ser avaliada e das possíveis descontinuidades que se deseja localizar. O Ultrassom, por exemplo, é muito utilizado na identificação de porosidades internas e preenchimento da massa. Os ensaios de Líquido Penetrante e de Partículas Magnéticas verificam a existência e a profundidade de trincas.
 

A qualificação específica de Ultrassom N2 - S4.1, voltada ao dimensionamento de descontinuidades bidimensionais (altura e comprimento), foi recentemente incluída no Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal da Abendi. Segundo o gerente do Setor de Certificação da associação, Danilo Stocco, o sistema foi implantado para apoiar a área de inspeção em serviço do setor petroleiro/petroquímico que, frequentemente, realiza esta técnica para “definir sobre sua criticidade, monitoramento de crescimento e/ou decisão sobre o reparo.O perfil esperado deste profissional é que seja um especialista em US com vários anos de experiência na técnica, tendo a certificação em S4 como pré-requisito”, explica Stocco. 

No último dia 13 de setembro, a presidente Dilma Roussef visitou o município de Araçatuba, no interior de São Paulo, para lançar a pedra fundamental do Estaleiro Rio Tietê. No local, às margens da hidrovia Tietê-Paraná, será feita a infraestrutura para a produção de 20 comboios hidroviários, que farão o transporte de etanol produzido pelas usinas do Oeste Paulista até a Refinaria de Paulínia (Replan), de onde, por meio de dutos, atingirá diversos terminais. Segundo o diretor do Estaleiro, Fábio Vasconcellos, as obras de terraplanagem já estão prontas e pelo menos 500 operários serão contratados para a a construção das barcaças. A previsão é entregar o primeiro comboio no início de agosto de 2012. 
No setor ferroviário, as notícias também são de novos investimentos para o interior paulista. A empresa japonesa Hitachi anunciou a criação de uma joint venture com a brasileira Iesa, do grupo Inepar, para instalar sua fábrica de trens em Araraquara (a 273 km de São Paulo). A nova unidade será instalada dentro da Iesa, onde atualmente é feita a modernização de truques e trens de passageiros. A produção deve ser iniciada até o fim do ano que vem. Enquanto isso, a espanhola CAF já investiu R$ 200 milhões na sua fábrica de trens em Hortolândia (a 109 km de São Paulo), que gerou cerca de mil novos empregos na região e tem capacidade para produzir 500 vagões por ano. Seu último contrato, assinado com o Metrô de São Paulo, foi de R$ 615 milhões.
 
Ter, 27 de Setembro de 2011 16:07

A história de um ex-aluno que virou instrutor

 

Há 15 anos, o físico Raimundo Nonato de Almeida viu na área de inspeção industrial um próspero plano de carreira e decidiu se matricular no curso de Inspetor de Ultrassom da CETRE. "Eu trabalhava como técnico de manutenção e vi na área de inspeção de END [Ensaios Não Destrutivos] uma alternativa de crescimento profissional e, também, financeiro", conta ele. Ao longo do tempo, Almeida investiu em qualificação profissional e se tornou Inspetor de Ultrassom Nível 2, especializado em inspeção de solda (S2). Atualmente, trabalha como técnico em planejamento integrado, na Petrobras - uma função recente dentro das plataformas da estatal, criada para analisar e emitir relatórios diários de diferentes setores, como elétrica, manutenção, mecânica, caldeiraria e inspeção. Com o conhecimento adquirido, o inspetor percebeu que poderia, também, contribuir para a qualificação de outros profissionais. Passou, então, a atuar como instrutor do curso de Ultrassom da própria CETRE, onde tudo começou. "Quando você dá aula, você também aprende", afirma. Ou seja: para um professor ou aluno, não importa, a sala de aula é sempre um dos melhores caminhos para se manter atualizado com a profissão.
 
Sempre preocupada em incentivar a qualificação profissional na indústria, a CETRE confirma presença em dois importantes eventos do setor de END e Inspeção, no mês de outubro. No próximo dia 05, a CETRE participa - como uma das patrocinadoras - da primeira edição do SINSPI (Seminário de Inspeção Industrial), que será realizado dentro da Petrotech - Feira Brasileira de Tecnologias para a Indústria do Petróleo, Gás e Biocombustíveis. O evento acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 04 e 06 de outubro. 
Além da realização de palestra sobre o mercado de trabalho para o inspetor industrial, a CETRE terá um quiosque montado na área do SINSPI, durante todos os dias do evento. E entre os dias 18 e 21 de outubro, nossos profissionais estarão na Santos Offshore, outro importante evento do setor de petróleo e gás no Brasil. O atendimento será feito no estande da Abendi, onde os visitantes poderão conhecer os cursos de treinamento de inspetores oferecidos pela CETRE e esclarecer dúvidas sobre o processo de Qualificação e Certificação profissional. Informações sobre os eventos, acesse os sites: www.sinspi.com.br e www.santosoffshore.com.br.
 
 
A Medição de Espessura por Ultrassom é uma importante ferramenta de trabalho para inspetores de diferentes áreas da indústria: petróleo, gás, caldeiraria, saneamento, entre muitas outras. O método é utilizado quando se pretende detectar a existência de perda de espessura em materiais e equipamentos, mas não se tem acesso à parede interna deles. Esta situação é muito comum na inspeção de tubos, caldeiras e vasos de pressão, onde o processo de corrosão danifica a integridade dos materiais, levando ao risco de vazamentos ou mau funcionamento da máquina. 
Para o engenheiro industrial e instrutor da CETRE, José Roberto Garcia Miranda, "a medição de espessura é e sempre será um meio prático e bastante confiável para se avaliar um equipamento dentro de sua utilidade". Mas para se tornar um profissional na área de medição, é preciso realizar o curso de qualificação profissional específico para esta técnica. O curso tem 40 horas de duração e pode ser realizado por profissionais de qualquer área da indústria. Além da aplicação na indústria pesada, Miranda lembra que o método de medição possui ainda utilidades pouco realizadas no Brasil. Segundo ele, na indústria alimentícia da Europa, a técnica vem sendo muito utilizada para medir a espessura da camada de gordura em porcos bem como a espessura de queijos, por exemplo. 
 

Acompanhe a partir desta edição, na coluna "CARREIRA", uma série de matérias especiais sobre a história e perfil profissional dos instrutores que ministram as aulas nos cursos da CETRE DO BRASIL. O quadro de professores da CETRE é formado por especialistas treinados, altamente qualificados e que atuam há anos nas áreas de END (Ensaios Não Destrutivos) e Inspeção. Profissionais que se tornaram ícones de relacionamento no mercado e referência de ensino de qualidade, fazendo da CETRE um dos mais importantes OTRs (Organismo de Treinamento Reconhecido) do Brasil. "Basta uma aula com um desses especialistas para sentir a diferença transmitida na matéria", afirma o coordenador técnico da CETRE, José Roberto Garcia Miranda. O primeiro perfil da série especial é sobre o instrutor do curso de Inspetor de Ultrassom, Raimundo Nonato de Almeida.

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Parafusos, válvulas, tubulações, bombas de segurança e conexões estão entre os inúmeros produtos produzidos pelas indústrias do Grande ABC, região metropolitana de São Paulo, que podem ser vendidos à Petrobras, direta ou indiretamente. A Kei-Tek Equipamentos Industriais, de Mauá – fabricante de bombas, painéis elétricos, fornos geradores e queimadores industriais - é uma das empresas da região que já atende o ramo do petróleo e gás, mas anunciou que pretende ampliar sua participação. A Uniforja, de Diadema, estima aumentar seu faturamento atrelado a essa cadeia de 40% para 60%.
 A cooperativa vende ao setor flanges (partes da tubulação que conectam as válvulas), conexões e forjados (peças que compõem os equipamentos de exploração). A Consigás, empresa de engarrafamento de gás com sede em Barueri (SP), está investindo R$ 40 milhões na construção de uma fábrica, em Mauá. A inauguração deve ocorrer em um ano e, até lá, serão contratados cerca de 300 profissionais. E não é só na região sudeste que as expectativas com a demanda do pré-sal vêm movimentando as indústrias. A Usiminas Mecânica, uma das empresas do grupo Usiminas, anunciou que investirá R$138 milhões em uma fábrica de painéis em Porto de Suape, em Pernambuco. A meta é atender a 30% da demanda por esse material nos projetos do pré-sal da Petrobras. A previsão é que a fábrica entre em operação no fim de 2012 e tenha capacidade de produção de 65 mil toneladas anuais. Ao todo, a nova fábrica deve contar com 400 empregados.

 Todo profissional de inspeção deve buscar sua qualificação e certificação para se tornar mais competitivo no mercado de trabalho. Mas o empregador também pode (e deve) incentivar essa busca para melhorar a qualidade de seu próprio serviço e/ou produto e, assim, também se tornar mais competitivo no mercado produtivo. A norma NA-001 da Abendi (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção) dispõe de um item de orientações específicas para os empregadores que pretendem encaminhar funcionários ao SNQC/Abendi (Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos).
 A norma descreve, por exemplo, que o empregador deve providenciar a documentação necessária para a inscrição do funcionário/candidato (comprovantes de escolaridade, treinamento e experiência profissional) e, após a Certificação, assumir algumas responsabilidades, como “assegurar que a exigência anual quanto à aptidão física seja cumprida”, “verificar a continuidade na aplicação do método de END sem interrupção significativa”, entre outras. Leia na íntegra a NA-001, no site da Abendi: www.abendi.org.br.

Qui, 08 de Setembro de 2011 14:43

A Autonomia do supervisor de radioproteção

 Aceleradores de partículas, irradiadores de grande porte e radiografia industrial são as instalações de maior risco radiológiconas indústrias e, portanto, as áreas onde as empresas mais investem na presença de Supervisores de Radioproteção. O Supervisor de Radioproteção (SR) é o responsável pela implementação do programa de radioproteção e pelo trabalho seguro envolvendo as radiações ionizantes em empresas que executam serviços com fontes radioativas e aparelhos de raio-x. Uma profissão de extrema responsabilidade onde a palavra “autonomia” é essencial para se desenvolver um bom trabalho. Para o supervisor de proteção radiológica e instrutor do curso de Supervisão de Radioproteção da CETRE, Matias Puga Sanches, as indústrias devem garantir independência e total autoridade para que um SR possa, por exemplo, interromper atividades que julgar estarem sendo conduzidas de maneira insegura.


 “Por sua vez, o Supervisor de Radioproteção deve dedicar tempo suficiente às suas funções e comprometer-se com o gerenciamento de certas tarefas e responsabilidades para garantir que os materiais radioativos estejam sendo usados de maneira segura”, alerta Sanches. Para atuar como SR é preciso ter diploma de curso superior reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação) nas áreas Biomédica, Científica ou Tecnológica. Também é preciso ter realizado um treinamento para a qualificação de SR e, depois, ter obtido a Certificação da Qualificação Profissional junto à CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Obtenha mais informações sobre o curso de qualificação de Supervisor de Radioproteção e como obter sua Certificação no link de cursos do site da CETRE: www.cetre.com.br

 

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