NORD OIL&GAS PLANEJA NOVAS PERFURAÇÕES ONSHORE EM SERGIPE
Ter, 24 de Junho de 2014 19:25

NORD OIL&GAS PLANEJA NOVAS PERFURAÇÕES ONSHORE EM SERGIPE

 

NORD OIL&GAS PLANEJA NOVAS PERFURAÇÕES 
ONSHORE EM SERGIPE

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) -

O mercado de exploração e produção onshore no Brasil vem passando por uma fase complicada, na avaliação do diretor da Nord Oil & Gas, Marcos Lopes, que deixou a presidência da ETX Drilling em novembro do ano passado. Quando saiu da empresa, ela contava com cerca de 100 funcionários, tendo chegado a mais de 600 empregados há poucos anos, vitimada pela baixa demanda de sondas terrestres atual. Lopes agora, em nova aposta, está retomando a produção de quatro poços da Nord em Sergipe, onde a empresa possui dois campos. A previsão é que a partir de 2015 sejam iniciadas novas perfurações nas áreas, com investimento estimado em US$ 12 milhões, para chegar a uma produção média de 1,5 mil barris por dia. O executivo diz ter interesse em participar em novas rodadas de licitações da ANP, mas critica a forma como elas têm sido feitas: “Não dá para ter na mesma competição empresas pequenas, independentes e a Petrobrás”, diz.

Como foi sua saída da ETX?

Eu era o CEO até novembro do ano passado e me desliguei da empresa, para me focar em outras operações de exploração e produção. Minha saída se deu basicamente pela falência do mercado de sondagem terrestre. É um mercado que está em absoluta e franca decadência. As produções, principalmente da Petrobrás, caem a cada dia em terra e isso vai diminuindo a demanda por sondas de perfuração e de manutenção (work-over). Obviamente, com esse problema e todos os problemas em geral da Petrobrás, ela começou a aplicar uma política de arrocho em cima das empresas de sondagem terrestre, haja vista que inúmeras estrangeiras foram embora do Brasil, como Saipem, BCH e Calmena, e algumas brasileiras acabaram. A Petrobrás cancelou diversos contratos, inclusive com a ETX, numa nítida diminuição na demanda de sondas.

O que levou a esse cenário no mercado onshore?

Primeiro os leilões, que ficaram cinco anos parados, então não tinham novos blocos a serem explorados. E mesmo o programa de desenvolvimento de blocos de rodadas de antigas tiveram os programas exploratórios diminuídos sensivelmente pela Petrobrás. Sem contar as outras empresas de exploração que também tiveram problemas, como a HRT, que enfrenta dificuldades na Amazônia, e a Petra, que parou de perfurar em Minas.

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