Construção naval continua com pé no acelerador
Sáb, 21 de Junho de 2014 13:38

Construção naval continua com pé no acelerador

O Brasil está com o pé no freio, mas a construção naval – majoritariamente em razão das encomendas de óleo e gás – continua acelerando. A economia deverá ter expansão, este ano – segundo o boletim Focus, que é o sentimento de agentes privados colhido pelo Banco Central – de apenas 1,24%, mas os números dos estaleiros serão bem melhores. Informa o presidente do Sindicato Nacional da Construção Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, que o aumento de produção deverá ser de 15%. Além disso, o setor espera se beneficiar de ganho de 15% na produtividade, medido pela redução do volume homem/hora por tonelada, que deverá se situar em 200 no fim do ano.

Hoje, o total de empregos diretos é de 79 mil, esperando-se atingir 100 mil em meados de 2015. Em geral, os técnicos multiplicam por cinco para calcular os empregos indiretos, mas Rocha acha que poderia ser por seis: “Os empregados e suas famílias têm atendimento médico privado. Acredito que esse contingente de pessoal demanda serviços das empresas que atendem ao setor”, diz, com entusiasmo. Além de muitas expansões, estão sendo ultimados três novos estaleiros: Wilson, Sons, no Rio Grande do Sul; Jurong (de Cingapura), no Espírito Santo; e Enseada Paraguassu, na Bahia, dos grupos Odebrecht/UTC/OAS/Kawasaki.

 

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