Robson Fontes da Costa, engenheiro civil e tecnólogo em Obras Hidráulicas pela Fatec/SP, com pós-graduação em Engenharia de Saneamento Básico (FSP/USP), além de funcionário da Sabesp, diz que um inspetor de detecção de vazamento não deve se frustar com os primeiros erros, pois  naturalmente isso irá acontecer. “Por mais que os equipamentos estejam desenvolvidos e amplifiquem os ruídos, a interpretação é do operador, que vai adquirindo um "arquivo auditivo" a medida que adquire experiencia nos ensaios. Então no inicio da carreira, falhas são normais e não devem ser desmotivadoras.”

Outro fator importante é seguir os procedimentos, desde a simples medição de pressão a localização exata das tubulações a serem ensaiadas, sendo esta atividade, muitas vezes mais trabalhosa que o simples geofonamento. “Portanto ao iniciar um carreira em pesquisa e detecção de vazamentos é importante perseverar e aprender que cada vazamento locado tem sua própria história, não sendo um ensaio corriqueiro ou padronizado o que torna seu desafio muito maior, mas com certeza muito mais prazeroso.”