Transporte de Material Radioativo

 

Envolvendo entidades como Cnen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a mesa redonda ‘’Transporte de Material Radioativo’’ foi um dos pontos altos do evento.

 

O coordenador do Grupo de Transporte de Material Radiativo da Cnen, Natanael Bruno, foi o primeiro a desenvolver o assunto. Ele ressaltou que ficará mais fácil atender as exigências técnicas desse trabalho com o lançamento do "Manual Explicativo de Transporte de Materiais Radioativos", documento similar ao TS-G-1, da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

 

"Estamos simplificando o regulamento original, pois é muito extenso. Nossa intenção é auxiliar o entendimento, com informações básicas, mas de extrema importância. Esse manual, que será eletrônico, está sendo feito aos poucos, com base nos materiais apreendidos pela Polícia e nas fiscalizações em geral", salientou. Bruno ainda falou sobre o novo site da Cnen para transporte de material radioativo, com documentos disponibilizados para download; e o novo setor da instituição voltado ao segmento em questão.

 

Na mesma toada, o analista ambiental e coordenador de licenciamento do Ibama, Rafael Freire, focou a apresentação no licenciamento ambiental para transportar materiais radioativos, destacando que a competência dessa atividade passou da Cnen para o Ibama – um trabalho com alto número de profissionais, realizado, no mínimo, em três meses, devido às burocracias exigidas. Atualmente, são estudadas mudanças nas diretrizes para a criação de um novo regulamento de transporte dessa natureza.

 

No caso do transporte aéreo de artigos perigosos, o especialista em Cargas Perigosas da Anac, Airton Scheffer, deu orientações ao público em relação ao tipo de embalagem certa e as informações e etiquetas que ela deve ter.

 

"É importante ficar alerta aos procedimentos de aceitação e verificação dos documentos. Em caso de dúvida, esse transporte deve ser barrado".